Ah, esse acordo ainda vai deixar muita gente maluca! Para para pensar: é o mesmo que em um dia de mau humor eu dizer para minha mulher que ela nunca significou nada para mim e no dia seguinte ligar para ela pedindo perdão e implorando para voltar – é, até que esse caso é mais comum que ver o Rubinho chorando – mas o que me deixou irritado foi saber que ninguém pediu perdão para as pobres letrinhas, ninguém perguntou se elas ficaram magoadas; deram a mínima para seus sentimentos. Fazer o que né!? Vida que segue!
E o trema? Aqueles pinguinhos simpáticos do U, que além de outras funções nos diferenciam dos argentinos. Afinal, graças ao trema ninguém precisa falar tranKilo. Mas e agora? Nosso filhos e netos, como saberão que se fala tranqüilo e não tranKilo? Eles podem ter sérias crises de identidade. Quem sabe até já nascerão com o narigón típico dos hermanos. Ah, reforma ortográfica, sorte que não tens mãe!
Agora, depois dessa ladainha resta uma pergunta: o trema foi só exilado ou foi embora para nunca mais? Acho que tudo dependerá dos futuros governantes lusófonos, porque dizer que isso foi uma reforma lingüística é algo ofensivo a minha inteligência. E esses políticos não satisfeitos de levar o nosso dinheiro também resolveram levar o nosso trema. Espero que na próxima não queiram levar meu grande amigo til.